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sábado, 26 de setembro de 2015

Tecnologia cria ou destrói empregos?

Homem versus máquina! Há quem critique – e muito – a adoção de tecnologia no mercado de trabalho. Dizem que braços mecânicos, drones, máquinas inteligentes e até cognitivas roubam cada vez mais postos de trabalho de milhões de seres humanos em todo o Planeta. Outros apostam no contrário; a integração humanos e máquina nos levará a uma nova revolução industrial. E agora?!...
A discussão não é nova. Há mais de 200 anos, quando a mão de obra intensiva começou a ser substituída por máquinas, a tecnologia passou a ser vista por alguns como um grande mal! Pior é que alguns estudos levam mesmo a entender que esta é a realidade: na União Européia, um instituto de pesquisas afirma que mais da metade das vagas corre o risco de sumir nas próximas décadas. Outro levantamento da Universidade de Oxford faz o mesmo alerta para os Estados Unidos.
Do outro lado – no qual, particularmente, a gente acredita mais – pesquisas bastante complexas e interessantes revelam que, nos últimos anos, a tecnologia ajudou a criar mais emprego do que a destruir. Um estudo em conjunto da Universidade de Uppsala, na Suécia, e da London School of Economics, na Inglarerra, que analisou o mercado de trabalho em 17 países entre 1993 e 2007, defende que a tecnologia tem tido papel essencial na produtividade e no crescimento econômico. Ainda mais recente e até premiado, um relatório de economistas da Deloitte também afirma que, nos últimos 140 anos – pelo menos no Reino Unido – a tecnologia tem ajudado a criar mais empregos; não o contrário.
Em alguns setores, o estudo reconhece que a tecnologia tem eliminado empregos. Mas, será que estes postos de trabalho valem a pena ser preservados? Segundo o relatório, a tecnologia substitui diretamente apenas a mão de obra pesada. E isso é sinônimo de aumento na produtividade, embora diminua vagas em um certo cargo. No Reino Unido, o primeiro setor a sentir o efeito dessa substituição foi a agricultura.
Por outro lado, a tecnologia eleva a criação de cargos com atividades mais voltados ao conhecimento; à capacidade intelectual do profissional. Em alguns sectores, incluindo a medicina e a educação, a tecnologia aumentou a produtividade e o emprego, garante o relatório.
Mais do que isso, o mundo digital possibilitou a coexistência de muito mais pequenas empresas – as tão populares start ups – a fazer parte do ecossistema econômico mundial. Essa realidade vai totalmente na contramão da ideia da eliminação de empregos.
A conclusão dos autores do relatório é que o mercado de trabalho continuará a encontrar mudanças e verá mais profissões serem extintas, mas também novas serem criadas. As máquinas cada vez mais autônomas e inteligentes até podem assumir tarefas repetitivas e trabalhosas, mas não estão perto de eliminar a necessidade de trabalho humano. E se vale uma mensagem para conviver em um mundo assim, presta atenção.

Publicado em 26/09/2015 no Olhar Digital

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