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terça-feira, 26 de janeiro de 2016

3 ERROS A SEREM EVITADOS AO INGRESSAR NUMA FACULDADE DE TI

Imagine passar meses juntando dinheiro para concretizar um sonho. Esperar ansiosamente é quase uma tortura até que finalmente chega o dia de realizar a compra do seu tão sonhado carro. Mas quando finalmente você vai utilizar, percebe que o veiculo está com defeito e você terá que levar para garantia e esperar até 30 dias para resolver o problema. O relato até parece a descrição de um daqueles programas cujo tema é a defesa do consumidor… O sentimento predominante é frustração.
Imagem via Shutterstock
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Semelhantemente a uma pessoa que compra um objeto e têm expectativas positivas, um recém egresso em uma faculdade de TI também tem muitas expectativas a cerca do seu futuro, tais como: bom salário, oportunidade de trabalhar, bons ambientes de trabalhos, crescimento, etc.… Contudo, ao passo que um objeto que compramos, em caso de defeito, pode obter conserto ou o dinheiro de volta, uma expectativa frustrada ao termino de um curso superior não é tão simples de se resolver. Neste artigo quero expor 3 erros que, se evitados, podem ajudar a obter bons resultados no mercado de trabalho e desta forma poder aproveitar uma profissão que gera milhares de oportunidades. 

1 – Escolher o curso baseado em quanto vai ganhar

Muitas vezes a grande mídia divulga noticias acerca da área de informática sobre oportunidades com valores de salários bem generosos e as pessoas visualizam e tomam a decisão baseado principalmente no aspecto vaga/salário. Mas, tem uma coisa muito importante a considerar: tomar a decisão baseado na sua vocação. A palavra vocação vem do latim vocare que significa chamado, é como se fosse uma voz interior que te chama, então quando atendemos essa voz interior é um caminho para satisfação pessoal.
Sempre observei que as pessoas que alcançaram notoriedade pela competência excepcional com a qual realizam suas atividades, sejam esportivas ou empresarias, possuem uma característica: amor ao que se faz! Observei que quando amamos o que fazemos somos levados a fazer cada vez melhor. Existe uma pesquisa realizada pelo professor Mark Albion e divulgada no livro Making a Life, Making a Living (Warner Business Books, 2000, ainda não publicada no Brasil) que ilustra claramente a importância do respeito à vocação e aos valores das escolhas que uma pessoa faz ao longo da carreira.
Nela, 1.500 profissionais que haviam concluído um Master in Business Administration (MBA), vinte anos antes nas melhores escolas americanas, relataram as prioridades em suas escolhas profissionais: 83% optaram pelo emprego em função do salário. Os 17% restantes optaram por aquilo que mais lhe davam prazer, independente da vida financeira. Vinte anos depois, Albion foi verificar como estava a carreira desses profissionais.  Dos 1.500, 101 tornaram-se milionários. Destes, apenas 1 pertencia ao grupo que fez a escolha orientada pelo dinheiro, todos os demais viraram milionários trabalhando no que gostavam.
Uma vocação verdadeira vai lhe proporcionar um ânimo extra para superar os obstáculos naturais do trabalho, encontrar caminhos diferentes onde outros não vêem saída, iniciativa para sempre buscar o seu melhor. Essas são características básicas para o profissional se destacar em qualquer área.

2 – Achar que Faculdade de TI  é a capacitação completa ao mercado de trabalho

O erro nesta declaração é incluir a palavra “completa”. A formação superior é um passo importante, pois estrutura a base do conhecimento e o aluno pode ter uma visão geral. É uma abordagem da ciência e conceitos que serão úteis durante toda a vida profissional. Não pretendo aqui julgar o modelo de educação, mas existe uma grande diferença entre o que o mercado exige e de fato como estão saindo os formandos.
Basear a formação apenas na faculdade é decretar que terá sérios problemas para entrar e se manter no mercado.
O cientista chefe do C.E.S.A.R, Silvio Meira, em uma entrevista intitulada “Por uma universidade revolucionaria”, diz:
A Universidade pode ter um papel revolucionário, ao invés de ser apenas um depósito de alunos e professores e uma impressora de diplomas entregues a aspirantes a vagas em concursos públicos.
Portanto, entender que é necessário ter uma atitude empreendedora é muito importante, mas o que é uma atitude empreendedora? Atividades que produzam resultados práticos. Por exemplo, se você faz um curso de Analise e Desenvolvimento de Sistemas, não precisa esperar até o último semestre para tentar criar um sistema, muito pelo contrário, a partir do primeiro semestre já comece a desenvolver algo interessante e que seja útil. Para isso você vai ver que terá que procurar livros, cursos, pessoas mais experientes, ou seja, terá que realmente entender como a coisa funciona. Esteja envolvido em grupos de estudos, procure por estágios. É muito importante entender que há o momento de focar na parte financeira e o momento que terá que focar na obtenção do conhecimento! Foque na parte financeira apenas quando dominar e entregar ao mercado valor e garantia de um excelente serviço.
Pode ter certeza que possuir um mãos um aplicativo ou um sistema que seja realmente útil é muito melhor aceito no mercado do que o diploma de curso superior ou certificações.

3 – Terminando a faculdade já terei um bom emprego e salário

“Todos querem ganhar medalhas de ouro, mas poucos querem treinar na intensidade necessária para conquistá-las” Mark Spitz (Conquistou 11 medalhas olímpicas).
É fato que a área de tecnologia traz inúmeras oportunidades, que inclusive são amplamente noticiadas, contudo, o que não é bem explicado é que para alcançar é preciso muito esforço e tempo. Essa informação confronta com essa geração z, que tem o perfil mais imediatista. Portanto, tentar explicar a um jovem que simplesmente ele vai precisar de mais um tempo de estágio para amadurecer e assim obter oportunidades melhores, talvez não seja o que ele queira ouvir.
Ao passo que os que entendem que primeiro precisam dominar as ferramentas para alcançar as melhores oportunidades vão ter uma vantagem estratégica, mesmo que isso signifique abdicar de algumas coisas e ter um pouco mais de paciência. Prepare-se para estudar no longo prazo! O importante é aproveitar cada passo, cada estágio, cada projeto. O crescimento será conseqüência de um bom trabalho.

Conclusão

Lógico que o assunto é extenso e podem ser inseridos muitos outros itens. Não foi meu objetivo aqui cobrir todo o tema, mas simplesmente orientar os novos colegas de área a alcançarem seus objetivos e, enfim, ao término do curso com o “canudo” nas mãos, não apenas contemplar um pedaço de papel, mas a finalização de um ciclo e início de outro com muitas oportunidades.
Muito mais que comprar um objeto e ter expectativas, concluir uma faculdade é realização de uma vida e motivo de orgulho, principalmente para a família. Fechar esse ciclo com a possibilidade de sucesso é um sonho.
Fonte: http://www.profissionaisti.com.br/

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

HARDWARE: AINDA UMA BOA OPÇÃO DE CARREIRA NO MERCADO DE TI?

Dentre as diversas possibilidades de trabalho dentro da TI, especializar-se em hardware foi uma boa opção durante muito tempo. O profissional de hardware destacava-se dentre os demais por compreender e ter a capacidade de consertar a parte física da computação. A popularização dos computadores e do uso da internet, a queda nos preços e os lançamentos seguidos de novas tecnologias causaram uma banalização do termo hardware, o que antes simbolizava um dos profissionais mais requisitados da área de TI, hoje, por vezes, acaba por não ser tão lembrado.
Será que esta é uma área ou profissão com menos importância nos dias de hoje? Vamos ver alguns pontos que poderão esclarecer dúvidas.
Imagem via Shutterstock
Imagem via Shutterstock

O profissional de hardware

O profissional de hardware, que pode ser tanto um analista, técnico ou engenheiro, é o profissional que está habilitado para compreender o funcionamento dos diferentes tipos de equipamentos e as corretas aplicações em cada situação ou necessidade, além de realizar reparos e adaptações em equipamentos computacionais, onde estão incluídos desde computadores pessoais até mesmos grandes servidores em data centers.
O profissional especializado em hardware atua na parte eletrônica da computação, preparando o equipamento para que os analistas de suporte e programadores possam desempenhar seus papéis. Também necessita conhecer de programação e sistemas operacionais, pois em diversas ocasiões ele necessitará programar rotinas para um equipamento funcionar e instalar e configurar o sistema operacional para que, a partir daí, outros profissionais assumam. Além de que os sistemas operacionais oferecem ferramentas de diagnóstico e códigos de erro que indicam para estes profissionais qual problema ocorre com o equipamento.
Nas empresas, profissionais de hardware costumam desempenhar funções juntamente com a equipe de infraestrutura. Por muitas vezes analistas de infraestrutura desempenham também as funções de hardware, visto a proximidade com os equipamentos, trabalhando com redes, cabeamento e telefonia. Também são os responsáveis nas assistências técnicas para os reparos de computadores e equipamentos ligados a computação em geral.

A formação em hardware

Até o final dos anos 90, o profissional de hardware quase que invariavelmente migrava da eletrônica para a computação devido ao alto custo dos computadores e componentes para estes. Consertar era quase sempre melhor que substituir um componente, além de que os lançamentos de hardware e software eram mais demorados e mesmo com o avanço da tecnologia, antes da internet, tanto fazia ter um 386 ou um 486, pois o desempenho deles para o básico – como digitar textos e imprimir – era parecido.
O valor de um computador na metade dos anos 90 era muito alto, o suficiente para que poucas pessoas no Brasil tivessem interesse em adquirir um equipamento. E quando este apresentava problema, o custo de reparo era proporcionalmente alto, atraindo muitos profissionais para a área. Existiam poucos cursos específicos para hardware e estes tinham um valor elevado, o que causava também um valor elevado de mão de obra posteriormente. Sem internet a formação sempre dependia da leitura de muitos livros técnicos e manuais de uso dos equipamentos, além de uma maleta repleta de ferramentas e disquetes com drivers e softwares para reparo e diagnósticos de hardware. O próprio hardware era mais complexo de ser trabalhado. Até a metade dos anos 90 não existia plug and play, placas onboard e o principal facilitador: a Internet, que ainda engatinhava. Os consertos dependiam exclusivamente do conhecimento do técnico, o que novamente aumentava o valor da mão de obra.
A partir dos anos 2000, uma grande quantidade de cursos de hardware surgiram no mercado, devido principalmente à diminuição no custo dos computadores por conta do aumento da demanda e ampliação do acesso à Internet. No entanto, proporcionalmente a qualidade destes cursos diminuiu, focando cada vez mais na instalação do sistema operacional e menos na parte eletrônica, ensinando basicamente a encaixar peças e instalar o sistema operacional. Uma grande quantidade de profissionais inundou o mercado se dizendo técnicos de hardware, mas, no entanto, só sabiam encaixar componentes numa placa e instalar o sistema operacional, que é totalmente intuitivo e requer pouco ou nenhum conhecimento em eletrônica ou circuitos. Por conta disso os profissionais de formação acabaram sendo estereotipados por “técnicos encaixa peças”, e muitos procuraram outras colocações dentro da TI ou mesmo em outras áreas.

O mercado para o profissional em hardware

Apesar do que já foi dito sobre a banalização da profissão, o profissional em hardware ainda pode desfrutar de boas oportunidades no mercado de trabalho, basta que procure se especializar. O conhecimento de um profissional deve ir além do básico de encaixar peças e instalar sistemas operacionais. Deve-se procurar conhecer a parte eletrônica dos equipamentos. Da mesma forma que no passado os equipamentos de informática custavam caro hoje existem equipamentos ainda tão caros quanto, dependendo do foco de uso do mesmo. Um computador comprado numa loja de departamentos pode custar algumas centenas de reais, já uma workstation para uso profissional de edição de vídeo, por exemplo, tem um custo muito alto. Para se ter um  ideia, uma única placa de vídeo para uso profissional pode custar mais que um PC básico completo. E com certeza um computador deste porte não pode ter a manutenção realizada por alguém sem conhecimento sólido. O mesmo pode-se dizer de um servidor de rede, alguns custam milhares de reais. Uma configuração errada pode trazer muito prejuízo à empresa que contrata um profissional para o reparo deste equipamento. Além de outros equipamentos aos quais um profissional habilitado pode dar manutenção, como nobreaks e monitores de vídeo.
Hoje não basta “conhecer hardware”, o profissional precisa ser multifacetado. Conhecer também redes, telefonia e infraestrutura serão diferenciais para a carreira. Procurar certificações também é importante para se diferenciar num mercado cada vez mais concorrido.

Finalizando

Existe um bom mercado para o profissional em hardware, desde que ele seja muito bem qualificado. Certificações e conhecimentos em outras áreas podem agregar muito valor a este profissional, pois para que toda a computação aconteça, é preciso um equipamento em bom funcionamento e um profissional que tenha qualificação para isso.
Procure a formação adequada e necessária. Existem poucas escolas que oferecem treinamento profundo em hardware. Procure também estudos individuais para que, por meio do conhecimento, se destaque na profissão e não seja somente mais um no mercado. 
Por: Onildo H. B. Filho para o http://www.profissionaisti.com.br