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quarta-feira, 20 de julho de 2016

Internet das Coisas’: entenda o conceito e o que muda com a tecnologia


A “Internet das Coisas” se refere a uma revolução tecnológica que tem como objetivo conectar os itens usados do dia a dia à rede mundial de computadores. Cada vez mais surgem eletrodomésticos, meios de transporte e até mesmo tênis, roupas e maçanetas conectadas à Internet e a outros dispositivos, como computadores e smartphones. 
A Genius Smart Lock também funciona com chave comum (Foto: Reprodução/ Genius Smart Lock)A Genius Smart Lock é uma fechadura integrada com smartphones (Foto: Reprodução/ Genius Smart Lock)
A ideia é que, cada vez mais, o mundo físico e o digital se tornem um só, através dispositivos que se comuniquem com os outros, os data centers e suas nuvens. Aparelhos vestíveis, como o Google Glass e o Smartwatch 2, da Sony, transformam a mobilidade e a presença da Internet em diversos objetos em uma realidade cada vez mais próxima. O TechTudo busca explicar o que realmente pode mudar com a aplicação desse conceito. Confira.
Como surgiu o termo?
A ideia de conectar objetos é discutida desde 1991, quando a conexão TCP/IP e a Internet que conhecemos hoje começou a se popularizar. Bill Joy, cofundador da Sun Microsystems, pensou sobre a conexão de Device para Device (D2D), tipo de ligação que faz parte de um conceito maior, o de “várias webs”.

Em 1999, Kevin Ashton do MIT propôs o termo “Internet das Coisas" e dez anos depois escreveu o artigo “A Coisa da Internet das Coisas” para o RFID Journal. De acordo com o especialista, a rede oferecia, na época, 50 Pentabytes de dados acumulados em gravações, registros e reprodução de imagens. 
A limitação de tempo e da rotina fará com que as pessoas se conectem à Internet de outras maneiras. Segundo Ashton, assim, será possível acumular dados do movimento de nossos corpos com uma precisão muito maior do que as informações de hoje. Com esses registros, se conseguirá reduzir, otimizar e economizar recursos naturais e energéticos, por exemplo. Para o especialista, essa revolução será maior do que o próprio desenvolvimento do mundo online que conhecemos hoje.
Aplicações da Internet das Coisas
Google Glass ganhou novo recurso (Foto: Divulgação/Google) (Foto: Google Glass ganhou novo recurso (Foto: Divulgação/Google))Google Glass ajudou a popularizar a Internet das Coisas(Foto: Divulgação/Google)
O protótipo Mobii, que está sendo desenvolvido pela Ford e pela Intel, pretende reinventar o interior dos automóveis. Ao entrar em um carro com essa tecnologia, uma câmera vai fazer o reconhecimento do rosto do motorista, a fim de oferecer informações sobre seu cotidiano, recomendar músicas e receber orientações para acionar o mapa com GPS. 
Se o sistema não reconhecer a pessoa, ele tira uma foto e manda as informações para o celular do dono, evitando furtos. Esse é um exemplo de um carro dentro de um ambiente da Internet das Coisas, com acessórios online e agindo de maneira inteligente.
Project Mobii prevê instalação de uma série de câmeras e sensores dentro dos carros (Foto: Divulgação/Ford) (Foto: Project Mobii prevê instalação de uma série de câmeras e sensores dentro dos carros (Foto: Divulgação/Ford))Project Mobii prevê instalação de uma série de câmeras e sensores dentro dos carros (Foto: Divulgação/Ford)

Outro exemplo de aplicação da Internet das Coisas, envolve uma parceria da fabricante de elevadores Thyssenkrupp com a Microsoft. Juntas, as empresa desenvolveram um sistema inteligente e online para monitorar os elevadores através de call centers e técnicos. O software funciona em grandes redes de computadores de mesa e portais, além de rodar em um app para tablets com Windows.  
O intuito do programa é prestar assistência em tempo real e evitar acidentes com manutenções preventivas nos elevadores da marca. Essa iniciativa resulta em uma redução de custo e é um exemplo de aplicabilidade da Internet das Coisas em infraestrutura. 
A Universidade da Califórnia de São Francisco (UCSF) também está investindo nesse ramo e usou Google Glass na mesa de cirurgia. O teste foi feito pelo doutor Pierre Theodore, um cirurgião, mas ele enfrentou alguns problemas. Os comandos de voz não funcionaram bem na hora de fazer uma operação e para agilizar os procedimentos, um operador acionou os comandos dos óculos pela conexão sem fio. 
O aparelho funcionou com imagens de raio-X, mas precisou de uma claridade menos intensa para exibir informações com maior nitidez. A iniciativa pode ser o início do uso de gadgets móveis em massa por parte de médicos, sobretudo os novos óculos tecnológicos.
Iniciativa de unificação da Internet das Coisas
Geladeira inteligente da Eletrolux (Foto: Divulgação/Eletrolux)Geladeira inteligente da Eletrolux (Foto: Divulgação/Eletrolux)

Já nos dias de hoje, são muitos os objetos conectados, como geladeiras, óculos, elevadores e carros. A rede pode intervir em pequenos gadgets ou em infraestruturas complexas. Pensando em toda essa usabilidade, vêm surgindo iniciativas, que envolvem empresas grandes, para unificar a Internet das Coisas.
Dell, Intel e Samsung, por exemplo, se uniram em julho deste ano exatamente para padronizar as conexões, em um grupo chamado Open Interconnect Consortium (OIC). Eles pretendem criar um protocolo comum para garantir o bom funcionamento da conexão entre os mais variados dispositivos. Wi-Fi, Bluetooth e NFC serão recursos desenvolvidos pela organização. Fazem parte do consórcio também a Atmel, empresa de microcontroladores; a Broadcom, de soluções de comunicação com e sem fio; e Wind River, de software e tecnologia embarcada.
Essa, no entanto, não é a única iniciativa nesse sentido. Arquitetado em dezembro de 2013, o Allseen Alliance tem 51 empresas participantes, entre as quais estão nomes de peso, como LG, Panasonic, Qualcomm, D-Link e a Microsoft. No Brasil, o escritório do W3C, responsável pela criação do World Wide Web, a navegação padronizada por browsers, busca difundir a ideia de Internet das Coisas. O órgão é ligado ao Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br). 

por 
Para o TechTudo

segunda-feira, 23 de maio de 2016

MIGREI MINHA VIDA PARA A NUVEM!

Muitos me chamarão de “arcaico” ao ler este artigo, mas foi um processo “natural” de maturidade das atividades que eu realizo no meu cotidiano.
Pois bem, já faz algum tempo que observo a gama de ferramentas e recursos que são disponibilizados na web. A princípio, não confiava na eficiência plena destes recursos, mas assumo que estive errado. Hoje, 90% da minha vida está na nuvem e estou buscando completar os outros 10%! Para demonstrar esse avanço, preparei uma lista dos aplicativos desktop que abandonei. Talvez a minha experiência poderá motivá-los a tomar o mesmo rumo, claro, se você já não estiver lá!
Imagem via Shutterstock
1) Outlook -> Gmail
A primeira grande mudança foi no cliente de e-mail. O motivo que ainda me fazia utilizar o Outlook era a centralização de várias contas de e-mail em um só local. Certo dia, me informaram que o Gmail também oferecia este recurso (assim como outros servidores, como o Hotmail), logo, decidi tentar por uma semana. Resultado? O Outlook já não faz mais parte da minha vida. 
Sei que o Outlook fornece protocolos IMAP e sincronização de e-mails, mas, para mim, o visualclean e a simplicidade do Gmail saíram na frente.
2) Outlook -> Google Calendar
Outro recurso que eu também utilizava no Outlook era o calendário, mas com uma condição cômica: durante o dia, eu anotava meus compromissos em um papel e depois os inseria no Outlook ao chegar em casa. Não faz nenhum sentido, não é? Haha!
Com o Google Calendar, tenho acesso à minha agenda em qualquer lugar e ainda recebo notificações push no celular. Agora, sim, não esqueço de nada. Ah, e nem mesmo corro o risco de perder os papéis anotados.
3) Post-its -> Google Tasks
Removi aquele monte de papeizinhos amarelos colados no monitor e na parede. Migrei as minhas tarefas e anotações rápidas para o Google Tasks. Além de evitar a possibilidade de esquecer uma tarefa por causa de um post-it que caiu, não preciso mais “poluir” a minha estação de trabalho.
4) EssentialPIM -> Evernote
Sempre gostei de manter as minhas anotações de forma estruturada, divididas em tópicos. Até então, o EssentialPIM me servia bem, mas as informações ficavam apenas no meu notebook. Se houvesse a necessidade de consultar uma dessas anotações no trabalho (e isso acontecia com bastante frequência), a única saída era voltar para casa.
Em pouco tempo, encontrei o Evernote. Disponibiliza os mesmos recursos, mas tudo na Web! E então, desinstalei mais um aplicativo do PC.
5) HD Externo -> BitBucket
Os backups dos meus projetos eram feitos sempre no meu HD externo. Isso significa que, se acontecesse um problema com o meu notebook e com o HD externo, eu perderia tudo. Sei que é difícil, mas a pequena porcentagem de risco já me deixava inseguro!
Ao ler alguns artigos, pensei: “Por que não utilizar um controle de versão grátis?”
Dito e feito. Abri uma conta no BitBucket e subi todos os meus projetos, sem contar que agora posso rastrear as alterações através dos commits.
6) HD Externo -> Google Drive
Os arquivos pessoais importantes foram para o Drive! Agora posso formatar o notebook, quando quiser, sem medo algum.
7) KeePass -> LastPass
Já ouviram falar no KeePass? É um “cofre virtual” para guardar senhas. Excelente, no entanto, acontecia o mesmo com o EssentialPIM: muitas vezes eu precisava de alguma senha fora de casa. Tornou-se inconveniente.
Hoje utilizo o LastPass, um aplicativo web que possui a mesma funcionalidade e ainda traz extensões para navegadores, que preenchem campos de login automaticamente.
8) Excel -> Mobills
A respeito do controle das minhas finanças, abandonei o Excel! Eu nunca me sentia satisfeito com a estrutura das minhas planilhas. Parecia que eu estava mais “alimentando” dados do que controlando a minha condição financeira. Parti à procura de uma solução pronta na web e encontrei, depois de muuuuita pesquisa, o Mobills. Embora seja uma ferramenta paga, oferece tudo o que eu preciso: previsões, relatórios, saldos, extratos e controle de cartões de crédito.
9) Notepad -> Trello
Acredita que a pauta dos artigos do blog ficavam em arquivos de texto? Apesar de conseguir controlar os temas e as datas, eu sentia muita dificuldade na organização. Nessa mesma época, eu utilizava o Trello no trabalho e notei que conseguia manter as minhas atividades bem coordenadas. Oras, por que não utilizar um quadro Kanban para gerenciar a pauta de artigos? Boa ideia! Criei as colunas “Temas sugeridos”, “Temas selecionados”, “Em elaboração”, “Prontos” e “Publicados”. Adeus, Notepad!
10) Word -> LinkedIn
Currículo em formato DOC? Não preciso mais. Todo o meu currículo está estruturado no perfil do LinkedIn. Se for necessário enviar para alguém, basta utilizar a opção de exportação.
11) Notepad++ -> Kl1p / collabedit
Assumo que sempre instalo o Notepad++ no PC depois de formatá-lo. Costumo utilizá-lo para visualizar rapidamente arquivos de diferentes formatos. Ao mesmo passo, também venho usando editores online, embora não na mesma frequência.
Kl1p e collabedit são ótimos editores Web que também fornecem a seleção da linguagem de programação. O último ainda permite que o código seja editado em tempo real por vários desenvolvedores.
12) PhotoScape -> Pixlr
Qual o sentido de instalar o PhotoScape no computador se posso utilizar um editor de imagens grátis na web, pelo browser? Essa é a proposta do Pixlr. Já que normalmente faço edições básicas, como cortes, redimensionamentos e filtros, essa ferramenta já me atende muito bem.
13) Winamp -> Spotify
Essa decisão foi difícil. Eu utilizava o Winamp há muito, muito tempo, desde a versão 2.91! Já conhecia todos os recursos, teclas de atalho, temas e plugins. Porém, quando soube que eu poderia criar a minha playlist online pelo Spotify, de graça, sem precisar fazer uploads, deixei o Winamp. Outro aplicativo desinstalado.
14) Skype -> Google Hangouts
Esse item pode parecer um pouco controverso, mas devo dizer que ultimamente venho me frustrando um pouco com o Skype. Além de ocupar quase 100MB de memória, algumas chamadas falham (principalmente em grupo) e a transferência de arquivos é relativamente lenta. Optei por migrar para o Google Hangouts. Não preciso instalar nada no computador e posso criar videoconferências com boa qualidade.
Sobre aplicativos desktop, também providenciei algumas mudanças. Passei a utilizar o 7-Zip ao invés do WinRAR (por ser free), e configurei o Google Chrome para abrir arquivos PDF no lugar do Adobe Reader, que também não é nada agradável com o uso da memória RAM.
O meu próximo passo é abandonar, de vez, o Microsoft Office e usar somente o Google Docs. Na verdade, estou quase concluindo essa fase!
Por André Luis Celestino para  www.profissionaisti.com.br

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Como criar arquivos PDF com senha


Atualmente, os documentos armazenados em um computador ou em um dispositivo móvel nunca estão inteiramente seguros. A não ser que você os proteja com uma senha, eles podem acabar caindo nas mãos de alguém que não deveria ter acesso ao conteúdo desse material. Pensando nisso, alguns desenvolvedores criaram aplicativos para auxiliar o usuário na tarefa de proteger os seus arquivos.
Abaixo, preparamos um pequeno tutorial que ensina como adicionar criptografia e senha aos seus documentos no formato PDF, com o auxílio do programa Doro PDF Writer.
Conheça o aplicativo
O Doro PDF Writer é um aplicativo para trabalhar com arquivos no formato PDF. Depois de instalado, o programa é reconhecido pelo sistema como uma impressora. Para acessá-lo, inclusive, é preciso entrar na janela de “Dispositivos e Impressoras” (o que pode ser feito pelo Painel de Controle ou digitando-se “dispositivos e impressoras” na Barra de execução do Windows).
O objetivo primário deste aplicativo é o de salvar arquivos no formato PDF. Como já foi dito, o Doro PDF Writer opera como uma impressora no computador. Dessa maneira, se você quiser modificar orientação das páginas ou elementos da formatação, pode fazê-lo acessando o aplicativo e entrando nas “Propriedades”.
Abrindo as propriedades do aplicativo
Além disso, ele possibilita adicionar outras características aos documentos criados, como senhas (que será explicado no tutorial abaixo).

Como adicionar senhas nos seus PDFs

Para começar o processo, selecione o arquivo desejado e solicite a sua impressão (independente do formato inicial). Não se esqueça de escolher como o dispositivo de impressão o Doro PDF Writer e continue o processo.
Escolhendo o Doro PDF Writer
Feito isso, observe que ele abre uma nova janela. Uma das primeiras coisas a ser observada é um campo ao lado de “Arquivo PDF”. Ele serve para que você possa atribuir um nome ao documento que vai ser gerado. Em seguida, observe que há duas abas com funções: Geral e Encriptação.
Na guia Geral, você pode modificar algumas das propriedades do documento, como o título, o assunto, palavras-chave (para mecanismos de busca ou associação de assunto, por exemplo), autor e produtor.
Mudando propriedadesAo acessa a aba “Encriptação” entramos no assunto desse tutorial. É aqui que você vai poder ativar uma proteção por meio de criptografia e senha. Para isso, comece marcando a alternativa “Use encriptação de 128 bits”. Então, há algumas opções para que você defina especificamente como vai ativar as alternativas do aplicativo.
Adicionando criptografia e senha
A “Senha de usuário para acesso limitado” deve ser definida para estabelecer a permissão há algumas funções com relação ao documento criado. Veja que logo abaixo delas há duas alternativas: “Permitir ‘copiar e colar’” e “Permitir impressão”. Elas fazem parte do “acesso limitado” para o qual foi definida a senha citada acima.
Se você quiser que qualquer usuário possa imprimir e manipular o conteúdo, não se esqueça de marcar ambas as alternativas. Outro detalhe importante é que por mais que ela defina apenas acesso limitado, essa senha não deve ser deixada em branco. Se isso ocorrer, será possível abrir o arquivo sem utilizar uma senha.
Observe que, abaixo dessas opções, há a senha mestra para acesso completo. Ao preencher esse campo, somente quem souber a combinação criada será capaz de utilizar o documento com todas as alternativas aplicáveis a ele.
Quando tudo estiver conforme o desejado, clique no botão “Criar”. Feito isso, o aplicativo cria o documento com as opções definidas pelo usuário. Para abri-lo, você pode utilizar a primeira senha (com acesso limitado) ou a segunda (para efetuar todas as operações possíveis).

POR  para o tecmundo

Baixe o Doro pdf writer aqui http://doro-pdf-writer.br.uptodown.com/

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Instalação de drivers

Problemas no computador, necessidade de formatação ou atualização de drivers, esse é um problema constante. Um software como: Driver Slim Drivers, Driver Max, Driver Booster e tantos outros, dependendo do gosto do usuário. Temos outra opção é o  Ma-Config, neste site será preciso instalar um plugin, com ele instalado agora é só clicar que automaticamente será feita uma analise do micro, automaticamente terá um relatório completo da configuração e drivers instalados e que deverão ser instalados, clicando naquele o qual você está precisando é só clicar e será direcionado para o site Tous Le Drivers, o qual apresenta uma grande gama de drivers e que é atualizado constantemente.
Uma excelente opção do site Ma-Config é que se pode fazer uma instalação off-line, ou seja, baixe o plugin indicado para essa opção em um pen drive, conecte no computador ou notebook que está sem acesso à internet e instale o plugin, será feita a varredura e salve no dito pen drive, agora é só conectar a mídia em um micro online e pronto seus drivers estão ali, salve-os no pen drive e instale no micro off-line. Pronto serviço perfeito.
Desculpe-me aqueles que já têm conhecimento deste site. Caso tenha esquecido algo, poderiam completar?
Espero que gostem.
Abraço amigos. 
Por Julio Ehrlich para http://tecnociencia.jor.br/

domingo, 6 de março de 2016

Tudo sobre cartões SD (Secure Digital)

Antes, o que é Memória Flash?

Antes de conhecermos as características dos cartões SD, é conveniente sabermos o que é memória Flash, afinal, esta é a tecnologia que permite o armazenamento e o acesso aos dados.
Tendo a Toshiba como principal nome por trás do seu desenvolvimento, a memória Flash é, essencialmente, um chip do tipo EEPROM (Electrically-Erasable Programmable Read Only Memory), o que significa que, nele, a gravação e a eliminação de dados são feitas eletricamente, sem necessidade de uso de equipamentos especiais para a realização destas tarefas. Trata-se de uma tecnologia "não volátil", isto é, onde as informações podem ficar armazenadas por bastante tempo nos chips sem que baterias ou outras fontes de energia tenham que ser usadas para este fim.
Conforme explicado neste artigo sobre unidades SSD, há, basicamente, dois tipos de memória Flash: Flash NOR (Not OR) e Flash NAND (Not AND). O nome é proveniente da tecnologia de mapeamento de dados de cada um. O primeiro tipo permite acesso às células de memória de maneira aleatória, tal como acontece com a memória RAM, mas com alta velocidade. Em outras palavras, o tipo NOR possibita acessar dados em posições diferentes da memória de maneira rápida, sem necessidade de esta ação ser sequencial. O tipo NOR é usado em chips de BIOS ou firmwares de smartphones, por exemplo.
O tipo NAND, por sua vez, também trabalha em alta velocidade, porém faz acesso sequencial às células de memória e as trata em conjunto, isto é, em blocos de células, em vez de acessá-las de maneira individual. Em geral, memórias NAND também podem armazenar mais dados que memórias NOR, considerando blocos físicos de tamanhos equivalentes. Trata-se do tipo mais utilizado, inclusive em cartões SD.
Surgimento dos cartões SD
Os cartões SD são, na verdade, uma evolução de um padrão anterior chamado MultiMedia Card(MMC), lançado em 1997 graças a uma parceria entre SanDisk e Siemens. Ambos são, de fato, bastante parecidos, inclusive nos aspectos técnicos e nas dimensões físicas.
O padrão SD (Secure Digital) foi anunciado pouco tempo depois, em 1999, e é fruto de uma parceria entre SanDisk, Panasonic e Toshiba. Entre as suas principais características estão: compatibilidade com determinações de segurança da Secure Digital Music Initiative (SDMI), que visa evitar a distribuição ilegal de músicas; uma pequena trava de segurança que impede a eliminação de dados do dispositivo; e melhor desempenho na transferência de dados.
Cartão SD em um notebook
Cartão SD em um notebook

Em 2000, foi fundada a Secure Digital Association, uma entidade que reúne fabricantes de cartões e memórias Flash com o intuito de promover o padrão SD, assim como o seu contínuo desenvolvimento.
Vale frisar que, apesar de os cartões SD serem uma variação do padrão MMC, este último continua sendo utilizado pela indústria, embora em menor escala. Conta inclusive com variações, como os cartões MMCmicro, SecureMMC e MMCmobile.
Tipos de cartões SD
No intuito de atender às mais variadas necessidades do mercado, vários tipos de cartões SD foram lançados pela indústria. Você confere os principais a seguir.

Cartão SD "convencional"

Este é o primeiro tipo a ser lançado e, também, é o mais popular. É muito comum encontrá-lo em câmeras ou filmadoras digitais, por exemplo, assim como é fácil encontrar entradas para este tipo em laptops.
Os cartões SD possuem as seguintes medidas: 24 mm x 32 mm x 2,1 mm. Em uma de suas laterais há um pequeno "corte", que faz o dispositivo lembrar vagamente uma folha de papel com a ponta dobrada. Tal como já mencionado, este tipo possui uma pequena trava lateral de segurança que o usuário pode ativar para evitar gravação ou eliminação de dados. Além disso, possui 9 pinos de contato.
Trava de cartão SD
Trava de cartão SD

Cartão miniSD

Anunciado em 2003, o cartão miniSD é, tal como o nome sugere, uma versão de dimensões reduzidas do cartão SD (37% menor), possuindo as seguintes medidas: 20 mm x 21,5 mm x 1,4 mm. Este tipo não possui trava de segurança e utiliza 11 pinos de contato. Trata-se de um tipo comumente utilizado em telefones celulares, mas que não ficou tão popular por causa do surgimento dos cartões microSD.
Cartão miniSD
Cartão miniSD

Cartão microSD

O que já era pequeno ficou menor ainda com o lançamento dos cartões microSD, anunciados em 2005. As dimensões deste formato são as seguintes: 11 mm x 15 mm x 1 mm. Esta versão não possui trava de segurança e faz uso de 8 pinos de contato.
Cartão microSD
Cartão microSD

Vale ressaltar que os tamanhos reduzidos dos cartões miniSD e microSD não prejudicam sua capacidade de armazenamento. Em maio de 2011, por exemplo, a empresa Kingmax anunciou um cartão microSD com capacidade de 64 GB. Além disso, em ambos os casos, é comum fabricantes disponibilizarem junto aos cartões adaptadores que permitem sua leitura em dispositivos com entrada SD convencional.
Adaptador para microSD
Adaptador para microSD

Adaptador microSD para porta USB
Adaptador microSD para porta USB

Cartão SDHC

Os cartões SD de 512 MB, 1 GB ou 2 GB são suficientes à boa parte das aplicações, mas a evolução dos aparelhos - como filmadoras de alta definição - exigiu mais capacidade de armazenamento. A resposta para essa necessidade são os cartões Secure Digital High Capacity (SDHC), apresentados em 2006.
Trata-se de uma categoria de cartão com as mesmas medidas do tipo SD. O seu diferencial é justamente a capacidade: dispositivos SDHC são facilmente encontrados com capacidades entre 4 GB e 32 GB.
Cartão SDHC de 32 GB
Cartão SDHC de 32 GB

Isso é possível, em parte, porque, normalmente, cartões SDHC utilizam sistema de arquivos FAT32, contra o FAT16 das versões de menor capacidade, permitindo maior endereçamento de dados (é possível o uso de outros sistemas de arquivos).
A maioria dos dispositivos que leem cartões SD pode fazê-lo também com chips SDHC. As exceções ficam para modelos mais antigos que não são compatíveis com as especificações 2.00 (ou superior) da Secure Digital Association.
Também é possível encontrar versões reduzidas de cartões SDHC, isto é, dispositivos miniSDHC e microSDHC.

Cartão SDXC

A especificação Secure Digital Extended Capacity (SDXC) é a mais recente, tendo sido anunciada no início de 2009. Novamente, o foco aqui é o expressivo aumento da capacidade de armazenamento de dados: cartões SDXC podem suportar entre 32 GB e 2 TB (terabytes). Naturalmente, esse tipo de cartão tem preço elevado.
Assim como no padrão SDHC, pode haver incompatibilidade de cartões SDXC com dispositivos leitores mais antigos. Também é possível a existência de versões miniSDXC e microSDXC.

Cartão Eye-Fi Wireless

Este é, sem dúvida, o tipo de SD mais inusitado que existe. Trata-se de um cartão que permite a transferência de dados para um computador ou um dispositivo móvel por meio de uma rede Wi-Fi. Assim, o usuário pode, por exemplo, tirar uma foto em sua câmera digital e, imediatamente, se conectar via rede sem fio ao seu notebook para transferir a imagem.
Eye-Fi - transmissão por Wi-Fi
Eye-Fi - transmissão por Wi-Fi

Cartões Eye-Fi são produzidos por uma empresa que leva este mesmo nome. A companhia oferece várias versões. A linha Geo, por exemplo, pode utilizar um serviço de geotagging para adicionar, automaticamente, informações geográficas às fotos. Outro exemplo é a linha Mobile, que permite a transferência de arquivo do cartão diretamente para aparelhos com iOS (iPhone, iPad e iPod touch) ou Android.
Comparativo de tamanho
As imagens a seguir mostram cartões SD, miniSD e microSD lado a lado para efeitos comparativos:
Cartões SD, miniSD e microSD
Cartões SD, miniSD e microSD

Cartões SD, miniSD e microSD e suas medidas
Cartões SD, miniSD e microSD e suas medidas

Velocidades dos cartões SD
Além da capacidade de armazenamento, há outro fator que pode influenciar nos preços dos cartões SD: o aspecto da velocidade de transferência de dados. A Secure Digital Association definiu classes (class) para diferenciar as taxas de transferências:
  • Class 2: indica que o cartão trabalha com pelo menos 2 MB/s (megabytes por segundo);
  • Class 4: indica que o cartão trabalha com pelo menos 4 MB/s;
  • Class 6: indica que o cartão trabalha com pelo menos 6 MB/s;
  • Class 10: indica que o cartão trabalha com pelo menos 10 MB/s.
Há também uma classe mais recente que utiliza um barramento que alcança taxas ainda maiores: oUltra High Speed (UHS). Aplicado em cartões SDHC e SDXC, o UHS pode permitir velocidades de até 312 MB/s. Até o momento da publicação deste artigo no InfoWester, existiam as classes UHS-I e UHS-II, capazes de trabalhar com as taxas máximas de 104 MB/s e 312 MB/s, respectivamente.
Para evitar confusão, as classes de 2 a 10 são indicadas dentro de uma forma circular que lembra a letra "C". Cartões UHS, por sua vez, utilizam um número dentro de um formato que lembra a letra "U".
Classes - Imagem por Secure Digital Association
Classes - Imagem por Secure Digital Association

Cartão de classe 4
Cartão de classe 4

Para a escolha de um cartão SD mais ou menos rápido deve-se considerar as necessidades. Uma filmadora digital que gera vídeos em alta definição, por exemplo, costuma ter arquivos de tamanho grande, exigindo cartões de grande capacidade e rápida taxa de transferência.
O que é SDIO?
Menos comum, há também um tipo de produto ligado aos cartões SD que chamam a atenção: os dispositivos SDIO (sigla para Secure Digital Input Output). Aparelhos compatíveis com essa especificação permitem a utilização dos leitores de cartões SD para outros fins. Com isso, é possível, por exemplo, instalar webcams, leitores de código de barra, aparelho de GPS e outros na ranhura SD de um notebook, desde que todos os dispositivos envolvidos tenham compatibilidade com SDIO.
Por conta da popularização das portas USB, dispositivos SDIO não ficaram muito conhecidos.
Finalizando
As vantagens de um formato popular são óbvias: maior facilidade para encontrar o produto no mercado e melhor relação custo-benefício ao usuário, afinal, a ampla disponibilidade faz os preços caírem, permitindo a escolha de cartões com maior capacidade ou qualidade. É por isso que podemos dar como certa a permanência dos chips Secure Digital por um bom tempo no mercado.
Escrito por  para o http://www.infowester.com

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Veja os computadores de bolso ‘baratinhos’, superpotentes e com Windows 10

Graças a um Sistema otimizado e um chip de baixa dissipação de energia desenvolvido pela Intel, fabricantes de PCs começaram a levar ao limite o tamanho que um computador com Windows pode ser. O resultado é uma enxurrada de máquinas compactas, pouco maiores que um pendrive ou modem 3G, mas poderosas o suficiente para que o usuário possa levar o pacote Office no bolso: basta conectar ao mouse, teclado e monitor para começar a trabalhar.
Confira uma lista com os computadores de bolso com hardware suficientemente robustos para rodar oWindows 10, e que ganham de notebooks à venda pelo dobro do preço e várias vezes maiores.
Archos PC Stick
Modelo da Archos traz design moderno em azul (Foto: Divulgação)Modelo da Archos traz design moderno em azul (Foto: Divulgação)
Lançado em junho de 2015, o PC Stick com Windows 10 da Archos com um chip Intel Atom Z3735F rodando a 1,33 GHz, além de 2 GB de RAM e 32 GB de armazenamento, mais uma entrada para expandir a memória com um cartão microSD. Para conectar aos periféricos, é possível usar Bluetooth 4.0 com mouse e teclado sem fios, ou a velha e boa entrada USB 2.0.
O modelo é disponibilizado em azul e custa somente US$ 99 (R$ 389), o mais barato do tipo até hoje, mas a Archos não entrega no Brasil.
Kangaroo
Kangaroo tem bateria integrada e leitor de digitais (Foto: Divulgação)Kangaroo tem bateria integrada e leitor de digitais (Foto: Divulgação)
Disponível no Newegg recentemente, o Kangaroo custa os mesmos US$ 99 do modelo da Archos, mas traz um processador diferente, um Atom X5-Z8500 de 1,44 GHz da família Cherrytrail, que promete um desempenho melhorado no Windows 10. A memória RAM é a mesma, 2 GB, e o armazenamento é em um módulo eMMC de 32 GB.
Ele é o maior da lista, o que o torna menos portátil, mas traz algumas vantagens consigo. Ele é equipado com bateria que promete durar quatro horas até precisar de carga, dispensando o uso de cabos, e vem com entradas USB 2.0, 3.0, HDMI, microSD de até 128 GB, e até um leitor de impressões digitais para incrementar a segurança.
Asus VivoStick
VivoStick, da Asus, agrada pelo design, mas não tem data de lançamento (Foto: Divulgação)VivoStick, da Asus, agrada pelo design, mas não tem data de lançamento (Foto: Divulgação)
As configurações do VivoStick da Asus não fogem muito da maioria dos PCs portáteis do mercado. Ele utiliza o mesmo processador quad-core da Intel, 2 GB de RAM e 32 GB de flash, além de duas portas USB 2.0 para conectar periféricos.
Ele promete agradar pelo design, se assemelhando a uma caneta digital de luxo. Ainda sem data de lançamento confirmada, ele deverá ser vendido nos EUA por US$ 129, o equivalente a mais de R$ 500 em conversão direta.
Lenovo Ideacentre Stick 300
Ideacentre, da Lenovo, tem visual discreto e é vendido na Europa (Foto: Divulgação)Ideacentre, da Lenovo, tem visual discreto e é vendido na Europa (Foto: Divulgação)
O modelo da Lenovo também não sai da linha estabelecida pela concorrência, com o mesmo processador Atom, e exata quantidade de RAM e armazenamento. Assim como seus pares, ele também tem Wi-Fi integrado, entrada para cartão microSD e USB 2.0, além de Bluetooth 4.0 para conectar mouse e teclado wireless.
O computador em formato de pendrive, porém, só é vendido pela Lenovo em alguns países asiáticos e europeus, como a Inglaterra. Por lá, ele é vendido por 99 euros, ou R$ 426 em conversão direta.
MagicStick
MagicStick tem 128 GB de espaço interno e absurdos 8 GB de RAM (Foto: Divulgação)MagicStick tem 128 GB de espaço interno e absurdos 8 GB de RAM (Foto: Divulgação)

O PC portátil mais completo do momento é o MagicStick, com hardware de dar inveja a qualquer um de seus concorrentes e até a alguns notebooks modestos. Ele traz incríveis 8 GB de RAM e até 128 GB de espaço interno para guardar arquivos e rodar o Windows 10 com folga, além do Android que também traz pré-instalado.
Por isso, além de programas de produtividade da Microsoft, o pequeno computador também é capaz de rodar alguns jogos da Google Play, o que o torna útil para trabalho e entretenimento.
Segundo os desenvolvedores, seu desempenho é suficiente até para reproduzir vídeos em 4K, se você conectar um monitor de alta resolução à entrada HDMI. De resto, ele traz USB 3.1, Wi-Fi e entrada para cartão microSD para expandir ainda mais a memória.
O dispositivo pode ser adquirido no Indiegogo por US$ 378, ou R$ 1.486 em conversão direta, já incluso o frete para o Brasil.
por  Para o TechTudo